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IoT na medicina: entenda o impacto da Revolução Digital da Saúde

A Internet das Coisas (IoT) pode ser definida como a conexão entre objetos por meio de redes virtuais conectadas pela internet. Nesse sentido, a IoT na medicina é conhecida como Internet of Medical Things ou, abreviadamente, IoMT. A partir dela, os equipamentos médicos podem ser integrados na nuvem para diversas finalidades.

Alguns temas que abordaremos no post são:

  1. Qual o significado de IoT?
  2. O que é IoT na medicina?
  3. Quais são os principais exemplos de IoT na área da saúde?
    1. Quiosques de telemedicina
    2. Wearables médicos

Ficou interessado? Acompanhe o nosso post!

Qual o significado de IoT?

IoT é a sigla para internet das coisas. Ela se refere à implantação de sensores conectados a banco de dados em nuvem, isto é, em servidores ligados à rede mundial de computadores.

Nesse sentido, você já utiliza a IoT no seu cotidiano há muitos anos sem se dar conta disso. Os smartphones e as smart-TVs são tecnologias baseadas em IoT. No entanto, esse é apenas um fragmento do potencial da IoT.

Acredita-se que, nos próximos anos, ela revolucionará a nossa vida — especialmente a medicina. Então, o médico que quer se manter relevante na medicina do futuro precisa entender a IoT.

O que é a IoT na Medicina?

Quando aplicada na medicina, ela recebe o nome de internet of medical things, IoMT — Internet das Coisas Médicas. Ela pode abranger desde tecnologias utilizadas pelos pacientes em suas casas e por médicos em ambulatórios até equipamentos avançados em centros hospitalares de alta complexidade.

Alguns exemplos breves de sua aplicação são:

  • monitoramento de indicadores de autocuidado em saúde no dia a dia dos pacientes;
  • transmissão de dados clínicos obtidos por equipamentos médicos inteligentes em consultórios e clínicas;
  • telemonitoramento de pacientes graves internados em unidades de alta complexidade como as UTIs.

De acordo com a Alliance of Advanced Biomedical Engineering, “o mercado global de IoMT valia US$22,5 bilhões em 2016. Espera-se que chegue a US$72,02 bilhões até 2021, com uma taxa composta de crescimento anual de 26,2% ao ano”.

Quais são os principais exemplos de IoT na área da Saúde?

Veja algumas das aplicações atuais da IoT na medicina.

Quiosques de telemedicina

Os quiosques baseados em IoMT são equipamentos de autosserviço para a conexão dos pacientes com um serviço médico à distância e trazem funcionalidades como:

  • Coleta de dados biométricos (peso e altura);
  • Aferição de dados vitais como a frequência de pulso, a saturação de oxigênio, temperatura superficial;
  • Consulta médica à distância (teleconsultas).

Também estão sendo desenvolvidas tecnologias que permitem a coleta e análise automatizada de exames complementares nesses quiosques. A iDoctorCloud, por exemplo, é uma empresa chinesa que comercializa unidades com capacidade de realizar hemoglobina glicada, glicemia, perfil lipídico, entre outros.

Wearables médicos

Os wearables são os equipamentos que podem ser vestidos pelo usuário como relógios, óculos, capacetes, camisas e outras opções. 

Atualmente, eles se popularizaram entre os pacientes, estando presentes em smartwatches comerciais. Nessa situação, os dados obtidos geralmente não têm validação clínica e servem apenas para a consulta informal.

Os wearables clínicos são aquelas ferramentas validadas para o uso médico tanto no diagnóstico quanto no tratamento de doenças. Alguns exemplos são:

  • Marcapassos com sensores conectados online;
  • Dispositivos de EEG e de ECG portáteis;
  • Monitoramento contínuo de glicemia com aplicadores de insulina inteligentes;
  • Monitoramento remoto de dados vitais. 

Em alguns casos, esses equipamentos podem ser incorporados ao tratamento dos pacientes. Por exemplo, o EEG portátil está sendo testado para o neurobiofeedback na terapia de pacientes com TDAH. 

Sendo assim, a IoT é uma tecnologia que traz e trará um grande impacto para a prática médica. Inserindo-se no contexto da Saúde 4.0, ela permitirá uma verdadeira revolução nos cuidados com os pacientes. Além disso, ela poderá otimizar o trabalho do médico, tornando-o mais produtivo e resolutivo. 

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