Atualmente, o setor de saúde enfrenta um momento desafiador. Com o número crescente de ataques cibernéticos e violações de dados, é mais importante do que nunca que as organizações implementem processos para proteção de seus dados confidenciais.
Os profissionais de saúde enfrentam agora uma encruzilhada: como eles podem implementar medidas para proteger os dados dos pacientes e, ao mesmo tempo, manter suas operações diárias o mais tranquilas possível? Não é uma tarefa fácil, mas com as ferramentas e estratégias certas, é um desafio que sabemos que você pode superar.
Continue lendo para saber mais sobre alguns dos desafios enfrentados pelos profissionais de saúde na era da segurança de dados e como você pode enfrentá-los de frente.
Proteger os dados do paciente está se tornando cada vez mais difícil
A segurança de dados sempre foi um desafio, mas, nos últimos anos, tornou-se mais difícil do que nunca. Na era da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, os hackers estão encontrando novas maneiras de se infiltrar nos dados confidenciais das organizações, e a saúde não é exceção
Na verdade, o setor está enfrentando um aumento significativo nas violações de dados, principalmente porque os cibercriminosos voltam sua atenção para informações confidenciais, como dados de pacientes.
Com isso, as organizações estão enfrentando problemas complexos:
- Como evitar que seus dados caiam em mãos erradas?
- Como os profissionais de saúde podem proteger os dados dos pacientes sem prejudicar as operações diárias de suas organizações?
Eles precisam implementar medidas de segurança de dados extensas, mas também flexíveis o suficiente para permitir a colaboração e a comunicação suaves entre os sistemas utilizados internamente.
Mudança de cultura organizacional na era da segurança de dados
Tradicionalmente, as organizações de saúde colocam muita ênfase na privacidade do paciente, mas à medida que o setor avança para a digitalização, esse foco mudou para a segurança dos dados. Com os dados dos pacientes agora sendo armazenados em sistemas eletrônicos, as organizações precisam encontrar maneiras de protegê-los contra ataques cibernéticos.
Tecnicamente, a indústria sempre foi responsável por proteger os dados dos pacientes, mas, com eles agora sendo armazenados em sistemas eletrônicos, a necessidade de fazê-lo aumentou. De fato, embora os dados dos pacientes sempre tenham sido considerados extremamente sensíveis, a tecnologia usada tradicionalmente para armazenar e transferir dados nunca foi capaz de protegê-los totalmente.
A criptografia tem sido a principal ferramenta para proteger os dados do paciente, mas com o avanço da tecnologia, mas ela é suficiente?
- Não! A criptografia por si só provou ser inadequada. Afinal, os softwares maliciosos atuais são equipados com algoritmos de inteligência artificial. Eles são capazes de testar milhões de combinações a cada minuto, decifrando as chaves com mais eficiência.
- As organizações que priorizam a privacidade do paciente normalmente usam criptografia para proteger os dados, enquanto aquelas que priorizam a segurança dos dados usaram criptografia e autenticação. As ferramentas de autenticação demandam a verificação da identidade do usuário a cada vez que ele acessa a plataforma. Isso pode ser feito por meio de dados biométricos e certificados digitais, medidas que devem ser planejadas detalhadamente em planos de governança de dados.
O medo de penalidades de conformidade geralmente não é suficiente para impulsionar a mudança
As organizações de saúde há muito têm o dever de proteger os dados dos pacientes. Mas à medida que a indústria avança para a digitalização, esse dever se torna cada vez mais importante. As empresas de saúde são obrigadas a proteger os dados dos pacientes desde a década de 1970, quando o Congresso dos EUA aprovou a Lei de Portabilidade e Responsabilidade do Seguro de Saúde (HIPAA).
O HIPAA embasa a maioria dos protocolos utilizados atualmente, assim como as normas desenvolvidas pelo Conselho Federal de Medicina, como:
Apesar disso e das penalidades previstas pela legislação, a segurança dos dados ainda não assumiu o protagonismo que merece no cotidiano dos médicos. Reflita: qual foi a última vez que você pesquisou sobre soluções de data security para o seu consultório?
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Implementando a segurança de dados em serviços de saúde
Os hackers estão cada vez mais visando organizações de saúde, pois reconhecem o valor dos dados confidenciais que armazenam. Os profissionais de saúde precisam lutar ativamente contra os cibercriminosos para evitar que dados confidenciais sejam comprometidos. À medida que a indústria avança para a digitalização, os desafios que os profissionais de saúde enfrentam aumentaram.
Há muitas maneiras de implementar a segurança de dados de saúde, mas algumas das mais importantes incluem:
- Estabelecer medidas fortes de controle de acesso. Isso significa garantir que apenas indivíduos autorizados tenham acesso a dados confidenciais de saúde. Isso pode ser feito por meio de medidas como autenticação, autorização do usuário e criptografia de dados.
- Manter medidas de segurança física não nos esqueçamos de que os locais onde os servidores também estão vulneráveis). Isso envolve manter os dados armazenados em dispositivos físicos, como computadores e servidores, protegidos contra acesso e destruição não autorizados. As medidas de segurança física podem incluir coisas como armários e quartos trancados, câmeras de segurança e alarmes.
- Desenvolver políticas e procedimentos de segurança abrangentes. Eles devem cobrir todos os aspectos da segurança de dados de saúde, desde como os dados são coletados e armazenados até como são acessados e usados.
- Treinamento de funcionários em segurança de dados de saúde. É importante que todos os membros da equipe que tenham acesso a dados confidenciais compreendam a importância de protegê-los. Eles devem ser treinados sobre as medidas de segurança em vigor e como segui-las.
- Realização de auditorias de segurança regulares. Auditorias regulares podem ajudar a identificar pontos fracos no sistema e garantir que ações corretivas sejam tomadas.
- Trabalhar com fornecedores confiáveis de segurança de dados de saúde. Ao trabalhar com fornecedores externos, é importante escolher aqueles que têm um forte compromisso com a segurança. Certifique-se de revisar suas políticas e procedimentos de segurança antes de compartilhar quaisquer dados.
- Fazer backup de dados regularmente para evitar perda de dados.
- Monitoramento de atividades na rede para atividades suspeitas.
O setor de saúde lida regularmente com grandes quantidades de dados confidenciais, incluindo registros de pacientes, informações financeiras e informações sobre fornecedores. A segurança de dados é um desafio sempre presente na era moderna e, no setor de saúde, não é exceção. Com o aumento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, o risco de violações de dados aumentou drasticamente. Felizmente, os profissionais de saúde vêm recebendo o suporte de uma ampla gama de estratégias e ferramentas de segurança digital para ajudá-los a atingir o alto nível de conformidade exigido pela legislação.
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Excelente conteúdo. Você acredita que o Whatsapp pode atender HIPAA para atendimento via Teleconsulta? Se necessário reserva de dados por este canal, como você acredita que num futuro próximo este canal venha atender também a vertical da medicina? Abração!!
Olá, Anderson como vai?
O whatsapp não está em conformidade com o HIPAA. Apesar disso, pode ser usado para tirar eventuais dúvidas de pacientes, conforme o parecer do cfm n 14/2007. Mas o parecer não para menciona uma teleconsulta completa. Então, deve ser evitado.
Pela natureza do negócio, dificilmente o WhatsApp vai implementar todas as medidas exigidas pelo HIPAA.
Espero ter ajudado!