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SD165 – Internet das Coisas na área da Saúde. E neste episódio temos um papo com o empreendedor suíço e CEO da Carenet Longevity, Immo Oliver Paul, que nos conta sobre a trajetória de empreender no Brasil, as várias pivotagens de produto até encontrar seu nicho e o estágio de evolução da IoT e IoMT no país. A Carenet é hoje a principal empresa de interoperabilidade em UTI’s e centros cirúrgicos, integrando equipamentos como monitores multiparamétricos, bombas de infusão e ventiladores. A empresa desenvolveu uma bliblioteca de drivers que consegue ler os principais equipamentos utilizados por aqui.

Neste episódio, o que você vai encontrar:

O background do Immo 

Administrador de empresas. Nasceu e estudou na Suiça e seguiu a carreira de consultor. Teve seu 1º contato com o Brasil, trabalhando para a Accenture. Ficou em Barcelona por alguns anos como consultor, mas queria voltar à América Latina. Isso aconteceu pela empresa Holcim por 7 anos até que Immo, para se manter na região, tornou-se um investidor anjo e resolveu testar a carreira de empreendedor. Investiu na empresa de um amigo de infância, uma startup de alimentos funcionais aqui no Brasil até sair e abrir sua própria startup.

A Carenet 

No início: foco em hardware, wearables, IoT aplicado à saúde e monitoramento remoto do paciente, sem alimento. Fizeram uma parceria com a Netshoes e saíram com uma plataforma de IoT desenvolvida para integrar outros equipamentos, processar dados e guiar usuários e pacientes.

O nicho

Fazendo contato com hospitais, descobriram que não precisam produzir hardware, o valor estava na capacidade de integrarem esses equipamentos, interpretando protocolos desses diferentes equipamentos.

A solução

Os hospitais no Brasil compram equipamentos heterogêneos que não conversam. “A interoperabilidade é uma evolução natural”, mas é preciso 1º integrar, digitalizar os dados e depois criar sistemas de apoio à decisão, IA, algoritmos para monitorar o paciente na UTI. A empresa desenvolveu uma biblioteca de drivers que consegue ler os dados dos principais equipamentos encontrados no mercado brasileiro.

Para onde ir

  • 1º – um desafio: entrar no máximo de hospitais possível;
  • 2º – tecnologia para Tele UTI: médicos intensivistas poderão acompanhar várias UTI’s em todo o pais, beneficiando regiões em que a escassez desse tipo de profissional qualificado;
  • 3º – Algoritmos para apoio da decisão médica.  

IoT no Brasil

O Brasil está bem em gateways, hospedagem em cloud e visualização de dados. O ponto frágil ainda são os sensores: o hardware ainda tem custo bem alto no país. Uma opção pode ser visual computing, com uso de câmeras que capturam os sinais vitais e informações de monitoramento do paciente e tem custo bem menor.

Reflexões

As pessoas no Brasil estão abertas ao network. O país é aberto para a inovação. Mas a carga tributária é muito alta.

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