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SD114 – Simulação realística na educação médica. Neste podcast, a conversa foi com o médico e professor Helmgton Souza, coordenador do Eixo de Habilidades e do Centro de Simulação Realística na UNICEPLAC/DF e professor na UNIEURO e na UniCEUB. Ele também é sócio da SimulaMed, uma academia que replica cenários de cuidados ao paciente em um ambiente próximo à realidade com o objetivo de analisar e repetir as ações realizadas de forma segura.

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Fique por dentro deste tema: SD114 – Simulação realística na educação médica.

Neste episódio, conversamos com um médico cardiologista, cirurgião cardiovascular e professor titular de duas faculdades no Distrito Federal. Ele atua há alguns anos com uma metodologia que ele considera “fascinante e revolucionária”, importante na formação do médico na área de saúde: a simulação realística. Para ele, essa metodologia é eficaz, porque permite uma apreensão do conteúdo de até 90%.

O Prof. Helmgton nos conta sua experiência no DF, atuando com a simulação realística em três laboratórios em ambientes universitários e mais um centro de simulação realística em área comercial, para atuar na educação continuada e no aprimoramento técnico de profissionais da área da saúde. E o alcance é muito grande, porque a simulação trabalha os aspectos práticos da atuação profissional.

Segundo ele, entre as vantagens da utilização da simulação realística estão a possibilidade de estabelecer programas de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento dos estudantes em super especialidades e não só para serem generalistas; o aprendizado para a construção da relação médico-paciente através de uma boa anamnese e exame físico. Além, claro, da simulação em procedimentos invasivos dos mais simples até o mais completos.

Esclarecendo a metodologia: para que o trabalho do aprendizado com essa metodologia seja efetivo, inicialmente é preciso planejar o cenário que se pretende desenvolver e simular, daí parte-se para a identificação dos objetivos que se pretende alcançar, ou seja, o que o aluno deverá aprender com o cenário desenhado; qual ambiente será proposto; construir o histórico do paciente e o aluno então pode estabelecer o plano terapêutico. O papel do docente neste quadro é conduzir o processo e dar as respostas de acordo com a conduta adotada pelo aluno.

E os docentes? Estão preparados? Segundo o prof. Helmgton, não muitos. O despreparo dos docentes é o maior responsável pela inoperância da maioria dos laboratórios de simulação no país dentro das universidades. E a preparação do docente é fundamental para que o trabalho com a simulação possa ser realizado com alta fidelidade. O docente precisa compreender a metodologia e saber trabalhar com ela, precisa entender os equipamentos e, finalmente, aprender a construir cenários. Ou seja, é preciso que o corpo docente seja capacitado para que possa conduzir as atividades.

A conversa não para por aí. Quer saber mais detalhes sobre custo de montagem de laboratórios, construção do script do cenário, papel do corpo docente e sua capacitação, como está a situação da simulação realística no Brasil hoje e mais? Ouça e aprenda com quem sabe! É neste podcast!

Saiba o que vem por aí: SD115 – Tatiana Pimenta: CEO e fundadora da Vittude. É só aguardar!

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Música usada no episódio:

https://www.youtube.com/watch?v=3GyQlZpUimQ