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O papel da saúde digital na melhoria dos resultados clínicos para condições crônicas está se tornando cada vez mais relevante no setor de saúde. Afinal, ela pode ser usada para monitorar, diagnosticar e manejar condições crônicas, bem como fornecer feedback em tempo real aos pacientes sobre suas escolhas de saúde e estilo de vida. Por exemplo, a saúde digital pode fornecer recursos visuais, como vídeos e gráficos interativos, para ajudar os pacientes a entender os diferentes aspectos de sua condição. 

A saúde digital também pode ser usada para rastrear o progresso e os resultados do paciente ao longo do tempo, permitindo que os profissionais de saúde identifiquem quaisquer alterações que possam indicar que a condição de um paciente está se deteriorando e precisa de atenção médica.

Além disso, pela telemedicina, as tecnologias digitais de saúde podem conectar pacientes com seus profissionais de saúde, permitindo que eles discutam qualquer mudança em seu estado de saúde de forma mais rápida e eficaz.

Quer saber mais sobre o tema? Acompanhe!

Vantagens da saúde digital para o gerenciamento de doenças crônicas

Veja alguns benefícios de usar a saúde digital para gerenciar doenças crônicas

Melhor comunicação paciente-profissional

As ferramentas digitais podem fornecer uma maneira mais eficiente e confiável para pacientes e profissionais de saúde se comunicarem, o que pode ajudar no gerenciamento de doenças crônicas. Ferramentas digitais de saúde, como telemedicina e mensageiros eletrônicos seguros, permitem uma comunicação mais frequente e oportuna entre os pacientes e seus profissionais de saúde.

Custos reduzidos

A tecnologia digital pode reduzir os custos associados ao gerenciamento de doenças crônicas ao simplificar os processos e fornecer atendimento mais eficiente ao paciente. Por exemplo, a telemedicina pode reduzir a necessidade de visitas presenciais, o que pode reduzir custos administrativos dos serviços de saúde e otimizar o tempo do paciente, um fator importante para a adesão ao tratamento. 

Além disso, as ferramentas digitais de saúde podem ajudar os pacientes a gerenciar melhor sua própria saúde, o que pode reduzir a necessidade de tratamentos e hospitalizações dispendiosos. Por exemplo, aplicativos podem ajudar o paciente a lembrar e registrar as tomadas de doses de medicamentos, incentivar a prática esportiva e acompanhar a melhora nos marcadores clínicos. Isso pode reduzir o número de complicações e exacerbações das doenças crônicas, refletindo em menores custos com internações.


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Maior acesso aos cuidados

As ferramentas digitais podem fornecer maior acesso aos serviços de saúde para aqueles em comunidades rurais ou carentes. Os serviços de telemedicina permitem que os pacientes acessem os cuidados de praticamente qualquer lugar, o que pode ser particularmente útil para aqueles com doenças crônicas. 

O deslocamento até grandes centros urbanos, onde se concentram os especialistas, é frequentemente proibitivo para muitos pacientes em termos financeiros. Mesmo que eles tenham recursos ou contem com o Sistema Único de Saúde, o cansaço das longas viagens pode reduzir a disposição comportamental a aderir a consultas regulares. Com a telemedicina, é possível agendar um número menor de consultas presenciais, fazendo com que o acompanhamento longitudinal seja híbrido com atendimentos virtuais mais próximos.

Pacientes mais engajados

As ferramentas digitais de saúde podem ajudar a envolver os pacientes em seu próprio cuidado, o que é essencial para aqueles que vivem com doenças crônicas. Ferramentas digitais de saúde, como portais de pacientes, podem fornecer aos pacientes acesso fácil a seus dados e registros médicos, ajudando-os a entender melhor sua condição e a assumir um papel ativo em seus próprios cuidados.

Desafios da saúde digital no manejo de doenças crônicas 

  1. Acessibilidade: para que a telemedicina possa melhorar o acesso à saúde, é preciso fornecer acesso às ferramentas digitais. As ferramentas digitais de saúde exigem acesso à tecnologia, o que pode ser um desafio para quem mora em áreas rurais ou tem baixa renda. Além disso, aqueles sem habilidades adequadas de alfabetização digital podem ter dificuldade para usar ferramentas digitais de saúde. Os problemas de saúde pública e coletiva para essas localidades devem resolver esses problemas ao mesmo tempo em que implementam o novos serviços
  2. Segurança de dados: As ferramentas de saúde digital dependem de tecnologia e dados, que podem ser vulneráveis a violações de segurança e uso indevido de dados. Os pacientes têm direito à privacidade e segurança, portanto, as ferramentas digitais de saúde devem ser projetadas com fortes medidas de segurança;
  3. Usabilidade: As ferramentas de saúde digital exigem um alto grau de envolvimento do usuário, o que pode levar ao cansaço da tecnologia. Os pacientes podem ficar sobrecarregados ou desinteressados em usar ferramentas digitais se forem muito complexas ou exigirem muito esforço para usar.
  4. Interoperabilidade: As ferramentas digitais de saúde nem sempre são compatíveis entre si, o que pode complicar o processo de gerenciamento de doenças crônicas. Para que as ferramentas digitais de saúde sejam eficazes, elas devem ser capazes de interoperar com outras ferramentas digitais de saúde.

Estratégias da saúde digital para adesão do paciente

A saúde digital teve um impacto positivo na adesão do paciente ao tratamento de doenças crônicas. As tecnologias digitais de saúde fornecem aos pacientes acesso às suas próprias informações de saúde e permitem que eles assumam um papel mais ativo no gerenciamento de sua própria saúde.

As tecnologias digitais de saúde, como aplicativos móveis de saúde, dispositivos vestíveis e telemedicina, podem ajudar os pacientes a monitorar e rastrear sua saúde, permitindo que estejam mais bem informados e envolvidos em seus próprios cuidados.

  1. Individualize sua abordagem: personalizar o envolvimento do paciente por meio de ferramentas digitais de saúde é essencial para um resultado bem-sucedido. Adapte a plataforma e o seu plano de saúde digital às necessidades e preferências do paciente, como usar um aplicativo fácil de usar e com recursos que o paciente considera úteis.
  2. Forneça educação e suporte: eduque os pacientes sobre os fundamentos da saúde digital e como isso pode ajudá-los a gerenciar sua condição crônica. Crie também um ambiente de apoio onde possam obter respostas para suas perguntas;
  3. Crie conteúdo especificamente para o paciente: Desenvolva conteúdo adaptado à condição e aos interesses do paciente para mantê-lo engajado e motivado. Por exemplo, crie um tutorial em vídeo simples sobre como usar a ferramenta digital de saúde ou forneça dicas e recursos relacionados à saúde;
  4. Incorpore incentivos: ofereça recompensas e incentivos para usar a ferramenta digital de saúde ou seguir seu plano de tratamento. Isso é especialmente útil para planos de saúde e o sistema público;
  5. Use abordagens baseadas em dados: o aprendizado de máquina e a inteligência artificial podem fornecer insights personalizados e preditivos para ajudar os pacientes a manter o controle de seus planos de tratamento.
  6. Colha feedback do paciente: incorpore o feedback dos pacientes para melhorar a ferramenta digital de saúde e garantir que ela atenda às suas necessidades.

Em resumo, a saúde digital tem o potencial de melhorar os resultados clínicos para condições crônicas, fornecendo diagnósticos mais precisos, melhorando a educação do paciente, acompanhando o progresso e os resultados do paciente, melhorando a comunicação entre profissionais de saúde e pacientes e fornecendo melhor acesso a serviços de saúde preventivos.


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